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Caros amigos,o objetivo do Blog é compartilhar informações, opiniões e experiências sobre escaladas e divulgar o incrível potencial que a região de Nova Friburgo possui para a prática desse esporte. Disfrutem, deixem comentários e compartilhem sempre que quiserem suas aventuras pelo mundo afora! Sejam sempre muito bem-vindos! Um forte abraço e boas escaladas!!!

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sexta-feira, 29 de março de 2013

Escalada e Croqui Atualizado da Via Tradicional do Cão Sentado - NF.

Léo e Nayguel no mirante do Cão Sentado Parque de Furnas - Nova Friburgo - RJ.
 

Olá galera do Climb! Gostaria de falar que nestes dias de mau tempo e chuva na nossa região serrana do Rio, não da para escalar certo? ERRADO! A nossa cidade de Nova Friburgo, tem um dos melhores lugares para escalar nestes dias chuvosos e de mau tempo estou me referindo ao Parque de Furnas, quem nunca ouviu falar neste parque  onde encontra-se a famosa pedra do cão sentado símbolo da cidade de Friburgo , está na hora de visitar o pico.
 
 
    Pedra do Cão Sentado 1.111 metros de altitude  - Nova Friburgo.


 Bom no parque existem cerda de 55 vias de todos os gostos e estilos, e muitas delas em paredes que não molham mesmo nos dias mais chuvosos é possível escalar e muito. Não tivemos outra saída a não ser ir pras Furnas, matar a secura de escalar mesmo com um tempo horrível.



 
CROQUI ATUALIZADO DA VIA TRADICIONAL DO CÃO SENTADO III A-0 E1 D1 (70 m).
 

Coloquei uma pilha no meu mais novo parceiro de aventuras Nayguel, para tentarmos  escalar umas vias nas Furnas, e se a parede da via Tradicional do Cão Sentado, estiver  seca poderíamos tentar escalar o Cão pois estava precisando fazer o croqui da mesma para postar no blog, pois havia feito uma pesquisa para encontrar algo sobre esta via e só achei em um blog que não vou falar o nome um croqui antigo, desatualizado e mal feito desta face do Cão Sentado.
 
Léo no início da via Tradicional do Cão Sentado.
 

Partimos às 11:00 pro Parque e quando chegamos na caminhada já ficamos preocupados pois estava quase tudo molhado mas fomos subindo até o Mirante do Cão Sentado, e de lá a via não parecia estar muito molhada e ficamos mais tranquilos. Tocamos para a base e quando chegamos pudemos ver que a via estava úmida mas seca e o tempo nao dava mais sinais de chuva pelo menos por enquanto.
Nayguel na basse da via Tradicional do Cão Sentado.
 
 
Nayguel estava empolgado pois nunca tinha subido o Cão Sentado, que apesar de ter um acesso fácil pela via Tradicional e apenas 70 metros de altura, é uma das escaladas mais maneiras e visuais de Friburgo, pois a pedra é um lindo pilar de rocha em forma de um Cão sentado como já diz o nome.

 
 
Léo terminando o artificial A-0 da via tradicional do Cão Sentado.
 
 
Sacamos os equipos e antes de começar a subir fui fazendo um rascunho de um croqui para mais tarde atualizar no blog a pasta de Furnas, com um croqui que passa-se todas as informações desta face do Cão onde tem a maior concentração de rotas e variantes para chegar no cume.

 
 O famoso grampo " Pé de Galinha" colocado após a  conquista do Cão Sentado em 1956.
 

Na verdade a escalada é super fácil  graduada em III A-0 E1 D1 (70 m). E é a via mais usada para atingir o cume que foi atingido pela primeira vez em 1956 pelo o escalador Friburgense Hermano Fontão,  e se tornou um marco na escalada Friburguense.

 
Nayguel na travecia da raiz.
 

Avia começa com um lance fácil para pegar o primeiro grampo do artificial A-0 que fui subindo sem problemas e rapidamente e quando vi já estava dando de cara novamente com mais uma relíquia da decada de 50, um grampo “Pé de Galinha”, colocado após a conquista de  Hermano Fontão .

 
Léo e Nayguel no ombro do Cão Sentado.
 

Em seguida tem mais um lance em livre tranquilo para pegar uma Raiz que a cada ano está diminuindo eu me lembro bem quando subi o Cão pela Primeira vez em 1993 que ela era bem maior e mais forte eu também ouvi do Hermano Fontão, que na época da conquista de 1953 esta mesma raiz ia quase até a base da pedra, por isso peço muito cuidado sempre que passarem por ela.

 
 Léo no pescoço do Cão Sentado.
 

Após passar pela raiz e dominar o platô a via fica mais vertical e com uma sequencias de boas agarras  até a primeira parada em um ótimo platô com uma parada dupla, onde recolhi Nayguel , para evitar um atrito na corda pois na próxima enfiada a rota faz um zig e zag até o cume. 
 
 

A Variante do Rosto e Léo no cume do Cão Sentado.
 

 Tudo no esquema continuei subindo em diagonal para a direita onde também tem uma chapeleta caseira bem antiga que não tenho certeza se é da conquista original mas é bem velha mais a frente esta o ombro do cão e o pescoço neste ponto optei  por fazer a Variante do Rosto ao invés de segui pela via tradicional que termina com uma escalaminhada até o cume.

 
 
Nayguel com a urna do livro de cume e todo feliz por pisar no cume do cão pela primeira vez.
 

É sempre bom estar ali naquele pequeno cume novamente sentindo aquele vento que de imediato nos faz lembra de muitas aventuras e o sorriso de pessoas que tive o prazer de levar pela primeira vez a esta montanha, para mim isto é sempre uma benção poder dividir aquela vista maravilhosa com alguém.
Léo e Nayguel no cume do Cão Sentado.
 

Nayguel já estava eufórico e antes mesmo de eu retesar toda a corda ele já foi subindo pelo pescoço e entrando na variante do rosto e em fim o cume. Estávamos os dois na orelha do Cão Sentado, Nayguel rapidamente pegou a urna para sacar uma foto e assinar o livro e contar um pouco sobre sua primeira subida ao Cão.
 
Léo na via de rapel do Cão Sentado.  
 
Sacamos mais umas fotos e fomos rapelar pela via de rapel que fica na direção oposta do cume equipada com dois grampos tendo que parar em um platô com um grampo do antigo cabo de aço da travessia do Pico do Charuto pro Cão, e em seguida descer pela direita até a P-1 da via Tradicional finalizando com mais um rapel até a base.
 

Nayguel no último rapel da via Tradicional do Cão Sentado.
 
Bom galera como havia fala antes é sempre bom escalar o Cão Sentado seja pela via Tradicional ou pelas outras faces e para facilitar a orientação neste setor do parque estou disponibilizando um croqui desta face do Cão com o traçado da via tradicional  e indico as outras  rotas mas em breve  publicarei um croqui do Cão com todas as suas rotas até lá !! boas escaladas, e vamos escalar nas Furnas.

 
 
 
 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Campo-Escola de Cantagalo - RO.

    Léo na caminhada para o Campo-Escola do Cantagalo - RO.

    Olá pessoal!  Gostaria de dar uma dica para a galera que esta começando a escalar ou que ta afim de fazer uma forcinha em um lugar diferente na cidade  de Rio das Ostras. Estou falando do Campo-Escola de Cantagalo, o pico pode ser visto da beira da pista mais ou menos no meio da estrada que liga o Distrito de Cantagalo a Rio das Ostras. Existe uma porteira no sentido Rio das Ostras Cantagalo onde pode-se estacionar o carro e em seguida atravessar a pista para poder entrar na porteira que da acesso ao pasto onde esta a pedra que parese ser baixa com uns 15 metros mais com uns 60 ou 70 de comprimento e muitos lances bacanas.

    Léo escalando uma via em móvel no Campo-Escola.


      Eu estava nos Boulders da praia da Joana, também em Rio das Ostras, quando coloquei uma pilha no Pedrinho “PP”, para conhecermos o pico onde fica este Campo-Escola para darmos uma olhada nas suas paredes que pareciam dar boas escaladas esportivas e como ele estava aprendendo a escalar ia ser bom montar uns topes para ele começar a tentar uns lances e depois tentar  guiar umas vias esportiva, na verdade o lugar é perfeito para quem esta começando a escalar ou para ministrar cursos básicos de escalada.


    Escalada em Rio das Ostras - RJ.

Deixamos a cessão de boulder e pegamos a rodovia Amaral Peixoto, até a entrada da estrada do Contorno e em seguida viramos a direita na bifurcação para entramos na estrada que da acesso a Cantagalo, e mais ou menos no meio desta estrada paramos na entrada de um sitio onde tem um bom lugar para deixar o carro e seguir a pé pelo pasto onde tem uma trilha definida e muito boa até a pedra.  Como era a primeira vez que estava ali  fomos beirando a pedra e não estava dando para ver os grampos dos tops mas realmente tinha um potencial excelente para a escalada esportiva e no final da parede achamos umas duas chapeletas em uma fendinha muito rasa e uma outra fenda que dava para subir em móvel e dar uma olhada melhor como era em cima da pedra.

    Léo na cadena de uma via em móvel no Campo-Escola de Cantagalo.


Dei uma aula rápida para o Pedro, de como dar segurança espantei uns três marimbondos que estavam no início da fenda e comecei a subir a mesma sacando uns móves que entravam perfeitos, a fenda parecia ser um quinto grau deu para fazer com três friends médios  e um menor no final,  para minha sorte tinha uma parada no final da fenda com um grampo só e meio velho mas tinha mais um grampo do lado esquerdo da via das duas chapeletas,  passei a corda nos dois grampos até para ficar melhor direcionada a corda para tentar a via das chapas e a fenda novamente de top-rope.

    Rapel no Campo-Escola de Cantagalo - RO.

      Dei uma segue para o Pedro, tentar a fenda e depois tentei a via das chapas que é bem mais difícil que a fenda não consegui subir a parede toda e antes de ir embora repeti a fenda mais umas duas vezes de top. Foi ótimo conhecer este pico que voltarei muitas vezes com certeza, bom fica ai uma ótima dica de escalada na cidade de Rio das Ostras. Valeu e até o próximo pico.

 

sábado, 2 de março de 2013

Boulders no Morro do Gato - Três Picos - NF.

 Victor "Catata" na caminhada para os boulders do Morro do Gato. 

Ola pessoal!  Depois de algum tempo sem ver um velho amigo ou melhor meu companheiro de escaladas e de faculdade  Victor Ferreira  “Catata” não podia dar em outra coisa escalada, risadas  e cervejinha artesanal  em um dos melhores picos de nossa cidade o Parque Estadual dos Três Picos. 

Catata entrando no boulder da travessia.

Depois  de resolver algumas pendências em Friburgo, e na seca de dar uma escalada liguei para Catata, para saber se ele estava em Frí. O mesmo  atendeu o tell e falei que era Léo e Catata na mesma hora sem parar para respirar falou cararrrr!! Ta em Frí também?  Vamos armar uma escalada?  Ele só não  esperava que eu ia falar para irmos para Três Picos e na mesma  hora já rolou aquela pilha, vamos escalar o Maior ou o Capacete?  Qual via?  Eu disse que estava enrolado e que tinha que voltar ainda hoje para Rio das Ostras.

Léo tentando o boulder da travessia.

Muita gente quando ouve falar dos Três Picos ou Salinas como também é conhecida a região logo pensa em  escaladas longas,  com horas de parede acima com grampos longes e enfiadas kamikazes mais Salinas não é só isso no parque também tem muita escalada esportiva e boulders.  Como já era 3:00 da tarde coloquei uma pilha para irmos fazer uns bouldres no Morro Do Gato, e tomarmos aquela cervejinha artesanal do Serginho,  após a seção e sem pestanejar Catata falou já é, to passando ai kkkkk.



Boulder da travessia no Morro do Gato Três Picos - NF.

Partimos lá de casa na mesma hora que ele chegou , pegamos  a estrada de chão do floresta  que fica a 5 minutos de minha casa e em poucos minutos já estávamos vendo aquele visual dos Três Picos e o Capacete sem falar as outras montanhas ao redor em  especial o Morro do Gato nosso destino de final de tarde.

Catata no boulder da travessia em Três Picos.

Assim que estacionamos em frente a porteira  onde começa a trilha para a base do Morro do Gato,  sacamos os cresh peds e começamos a cassa aos boulders como o sol já estava fraco e não tínhamos muito tempo escolhemos três boulders em especial  onde dava para fazer vários lances.  Fomos direto para a Travessia  do Gato que era o boulder mais longe que havíamos escolhido e a estratégia era depois ir baixando até chegar em um outro boulder que é um dos mais altos e por ultimo o negativim   finalizando  no Serginho, para tomar umas.

Catata dando um rilex no agarrão.

O  Morro do Gato tem uma trilha bem definida para a base das vias esportivas e como é um pasto dava para explorar bem o lugar e os caminhos até os boulders. Sem perder mais tempo logo que chegamos na base da travessia do gato,  abrimos os crashs e aquela aquecida no esqueleto para começamos a nos divertir  naquele boulder  que dava vários movimentos em diagonal para a direita ou vise versa , o boulder tem um crux no meio dele eu não sei ao certo o grau mas é bem maneiro.


Catata finalizando a travessia do Gato.

Depois  de algumas fotos e umas peles de dedos amenos  fechamos os creshs e começamos  nossa descida até um boulder que é bem noventa e um pouco mais alto que o da travessia, novamente abrimos os crashs e a seção é retomada.  Com mais um pouco de tempo e já pensando naquela cervejinha gelada para fechar a seção  entramos em um boulder com uns lances bem negativos e fortes apesar de ser bem curto tendo que sair com a bunda no chão que é a parte mais difícil do lance,  mas  bem maneiro.



 Léo em mais um boulder no Morro do Gato.

Já sem braço e pele nos dedos falei com Catata, “é acho que esta na hora daquela cervejinha artesanal”,  e ele sem pestanejar novamente falou Partiu!  Assim que chegamos no refugio fomos recepcionados pela  Rosangela “Ró”,   Mulher do Serginho. O mesmo não estava  em Friburgo,   pois estava na Argentina  escalando mas  para minha surpresa  revi um amigo das antigas da cidade de Teresópolis,  Paulinho Tapilha.
Léo na cadena de mais um boulder em 3 Picos.

Galera resumindo foi um final de tarde com muitas escaladas,  amigos, boas histórias e cerveja gelada.  Um forte abraço a todos  e boas escaladas! Léo Amorim.


Léo em mais um boulder clássico do Morro do Gato.