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Caros amigos,o objetivo do Blog é compartilhar informações, opiniões e experiências sobre escaladas e divulgar o incrível potencial que a região de Nova Friburgo possui para a prática desse esporte. Disfrutem, deixem comentários e compartilhem sempre que quiserem suas aventuras pelo mundo afora! Sejam sempre muito bem-vindos! Um forte abraço e boas escaladas!!!

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Serviços de guia de escaladas e caminhadas em NF.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Novidades da 4Climb - Rádio 4Climb.fm

Galera vai ai mais uma grande novidade da 4Climb, que em  breve estara disponível também em nosso blog.


A 4climb traz para você escalador e apaixonado pelo esporte mais uma novidade, a Rádio 4climb. Ela pode ser ouvida onde você estiver, seja pelo site, em nosso blog, através de aplicativos móveis e até mesmo através do seu celular. Rádio 4climb, o som da cadena!
Uma das grandes novidades é que temos em nossa programação 1 hora sem parar com as melhores músicas dos vídeos de escalada. Imagine curtir as clássicas músicas que rolam nos filmes do Dosage, Master of Stone e outros. A Rádio 4climb leva até você o melhor do mundo da música, desde os clássicos até as novidades do momento.

Aproveite a nossa programação especial:
06:00 - 10:00 / DUB
Neste horário preparamos um verdadeiro artesanato musical e ideal para começar a sua manhã. O Dub surgiu na Jamaica no final da década de 60.
10:00 - 15:00 / ROCK’N ROLL
Aqui você escuta os melhores hits para poder agitar o seu dia. Você vai curtir desde Rolling Stones, The Doors, Metalica, AC DC, Led Zeppelin, U2 e muito mais!
15:00 - 18:00 / REGGAE
Bob Marley foi o principal representante da história do Reggae, que é um ritmo dançante e suave, viva esse ritmo legalize!
18:00 - 19:00 / CLIMB MUSIC
Fique por dentro das melhores músicas que rolam nos vídeos de climb. São músicas que mexem com o espirito de escalador. O som da cadena!
19:00 - 22:00 / ROCK’N ROLL
Aqui você escuta os melhores hits para poder agitar o seu dia. Você vai curtir desde Rolling Stones, The Doors, Metalica, AC DC, Led Zeppelin, U2 e muito mais!
22:00 - 06:00 / ELETRÔNICO
Nada melhor que uma música com ritmo constante e com batidas fortes, curta esse ritmo nas madrugadas com muita vibe!



Está esperando o que? Entre na Rádio 4climb e se ligue no melhor da música!
Experimente essa vibe!








quinta-feira, 26 de julho de 2012

Novidades Sapo Agarras -Training Ball.





Training ball`s - R$ 60,00
A Sapo Agarra`s inovando sempre traz para o Brasil um novo sistema de treinamento.
Vem para somar mais um produto aos nossos sistemas de treinamento, que já conta com o Hangbord Sapo Agarra`s.
Vem com uma pega anatômica e com exclusiva textura. Circunferência de 12 polegadas e diâmetro de 3,5 polegadas.
Concebidas para treinamento específico de pega abaloada.
Disponível nas cores: vermelho, amarelo ou verde
De fácil instalação, já vem com olhal de fixação.
Não acompanha mosquetões, fitas ou cordeletes


domingo, 22 de julho de 2012

Croqui das vias da Pedra da Cascata NF e Conquista na Pedra Selada Resende.

           Galera recebi do escalador Petropolitano Luciano Bender, que esta residindo em Nova Friburgo, dois croquis que ainda não constavam em nossos arquivos da pedra da Cascata, as vias Chapa e Vai e Só o cume interessa, quem quiser conferir é só entra na página da Cascata para visualizar. 






          Luciano quero agradecer a colaboração que é de suma importância para a escalada friburguense agredeço em nome de todos os escaladores de friburgo.

Também fico feliz com sua colaboração em nos enviar uma postagem de sua última conquista em Resende, que temos o prazer em divulgar, e sempre que quiser fique avontade para nos enviar matérias, comentários, croquis, criticas e elogios um forte abraço e boas escaladas Léo amorim. 

Vista grossa 6 VI (a1/VIII) E3 D4 200 metros - Pedra Selada, Visconde de Mauá - Resende / RJ.

Símbolo da cidade de Resende/RJ, a Pedra Selada - tal como o seu nome indica - assemelha-se bastante a uma sela.   




















 
Luciano Bender e Juliano Magalhães na P-3.
 Belíssima via, foi iniciada há alguns anos por Leonardo Meneghetti, quem nos autorizou a sua concluzão e a quem devemos agredecimentos especiais por todo o apoio e camaradegem prestdo. Segue por óbvio sistema de fendas, cruzando longitudinalmente por baixo de um grande teto, no meio da parede.













Luciano Bender e Juliano Magalhães abaixo do grande teto.

           É toda feita em livre, à exceção de 6 passadas em cliff de buraco (talon 1/4") já chegando na 4 parada, além de outras 2 passadas para se chegar na 5 parada. Estima-se que a escalada exija um dia inteiro para ser realizada. O rappel pode ser feito pela própia via, no entanto para isso, interessante deixar ebcordado o trecho abaixo do teto por se tratar de uma horizontal.



















Juliano Magalhães, Felipe Barbosa e Luciano Bender na P-3 da via Vista Grossa.

O mais aconselhável, de todo modo, é fazer a descida pela via normal de acesso ao cume da montanha (também por rappel).

       Para se chegar à dase da via, é necessário fazer rappel de cerca de 140 metros - que deverá manter-se fixo para o retorno.



Felipe Barbosa, Luciano Bender e Juliano Magalhães no cume da Pedra Selada.
       O trecho pontilhado ao final do traçado vermelho (com 60 metros) é coicidente com a via " Três Patetas", anterior à conquista da via " Vista grossa".

       Material necessário: 2 cordas de 60 metros, 2 jogos de friends, 1 par de cliffs talon e 1 par de etribos.

Pedra Selada - Resende / RJ.
Conquistada em 01/07/2012 - Pelos escaladores Felipe Barbosa, Juliano Magalhàes e Luciano bender.








quinta-feira, 19 de julho de 2012

Forró com escalada na Pedra Aguda – Bom Jardim –RJ.

     Pera Aguda (1340 m) vista da caminhada de aproximação.

         Este final de semana rolou o famoso forró da Pedra Aguda uma festa junina que reúne muita comida, cachacha, diversão e escaladas. Desta vez quem me acompanhou nesta trip foi meu brother Pedro, Vulgo Santoro.....
















Refúgio Pedra Aguda e agente no forró. Da esquerda para direita Pedro, parceiro de escaladas, Pierre Gayte, dono do refúgio Pedra Aguda, Gutinho, presidente do C.E.F e eu Léo Amorim.

       Depois de tentar subir o Pico do Papagaio em Ilha Grande sem sucesso, retorneia a cerra para escalar a Pedra Aguda e forroziar no refúgio Pedra Aguda. Partimos de Friburgo as 17:30 para a cidade de Bom Jardim onde fica a famosa Pedra Aguda com seus 3 cumes distintos e de grande beleza natural.















Refúgio Pedra Aguda e a própria Pedra Aguda vista da caminhada.

         Assim que chegamos pudemos ver o quanto estava  animada a festa muita bebida e comidas típicas e como não podia faltar uma fogueira para espantar o frio da serra carioca.
         Encontrei alguns amigos escaladores e pude me informar mais um pouco sobre a via que íamos fazer no dia seguinte se a ressaca deixar. Também no Pierre tem os croquis das vias disponíveis para cópia e pegar uns bizus. Como ainda não havíamos subido a pedra até o cume resolvamos tentar a via tradicional do pico a Quati 4 VI E2 D3 390 m com 8 enfiadas.





Bloco do cume mais baixo da Pedra Aguda onde há vias e projetos em andamentos.

            Depois de umas cervejinhas e umas cachachas fomos dormi para acordar bem cedo para a escalada uma vez que a via era bem longa. Nos instalamos no Refúgio Pedra  Aguda que conta com chalés e quartos coletivos com ótimos preços, o refúgio também oferece café da  manhã, almoço e janta alem de vários boulders e uma piscina natural para dar um rilex.













Face norte da Pedra Aguda e o Totem do lagartão ainda Virgem.

            Acordamos as 8:20 para curar a resaca com um café e pão árabe, e assim que a vaibe da cafeína fez efeito colocamos as mochilas nas costas e partimos para  a aproximação da  Pedra Aguda que da uns 30 ou 40 minutos do refúgio até a base da Quati. 




Traçado da Quati 4 V E2 D3.













Croqui da via Quati 4 VI E2 D3 Pedra Aguda – Bom Jardim – RJ.
Quati, conquistada em 2001, pelos alpinistas Renato Estrela (RJ) e Marcão (NF), colaboradores  Márcia Veiga Estrela (RJ), Rafael Cordeiro (RJ) e Pierre Gayte (França). Material necessário: 12- costuras, 4- fitas grandes, 6- mosquetões e 1- corda de 50 m.


















Pedro guiando a primeira e a terceira enfiada da Quati.
            A caminhada é bem visual da para sentir a energia deste monólito pois você vai contornando a pedra e as faces vão mudando a cada passo. Quando chegamos no pasto pudemos ter uma visão do enorme bloco do primeiro cume o mais baixo onde está a via Seu Madruga 6 VI+ (A2) E2 D3, uma das mais exigente e bonita da região.



Léo guiando a quarta enfiada e a parada da quarta montada.

     Achamos a base da via sem problemas e as 9:15 começamos a escalar a via. Pedro começou guiando a primeira enfiada e eu a segunda. Neste sistema não tínhamos que perder tempo passando os equipos um para o outro quando o segundo chegava já estava pronto e era só continuar guiando.



















Nos na P-5 e eu Guiando  mais uma  enfiada.
               A escalada fluiu sem problemas  guiei a P-4 que tinha um lance de quinto mas delicado e Pedro levou a enfiada do crux a P-5, que tem um lance de VI em umas agarrinhas abauladas. Passada esta enfiada guiei a P-6 que para após um domínio de um pequeno tetin e da P-6 para P-7 já era o primeiro costão. 



Léo na sexta enfiada da via e Pedro na P-7.

        Da P-7 até a última enfiada tem um trepa mato até uma árvore onde armamos a segue para a última enfiada que também tem um lance mais exigente de VI mas bem protegido. Após vencermos este lance chegamos no segundo costão que sai no final da trilha para o cume da Pedra Aguda.





Pedro Guiando a última enfiada da via e eu na segue da árvore.

         Chegamos no cume ás 12:30 e para nossa surpresa não estávamos sozinhos pois havia um grupo de moradores locais que haviam subido a Pedra pela caminhada da face sul da montanha que é uma caminhada moderada com um lance em cabo de aço que leva cerca de 2  a 2 horas e meia de caminhada.

Nos dois no cume da Pedra Aguda.
             Infelizmente o tempo para o lado do refúgio estava bem fechado tiramos umas fotos do visual do lado de Bom Jardim e em seguida tudo ficou branco não deu para ver mais nada mas estávamos felizes de ter feito esta escalada maneiríssima. Só nos restava comer umas guloseimas que havíamos sequestrado da noite anterior, pela cara do Pedro na foto da pra ver que tava bom mesmo, bebemos uma água e começamos  os rapeis.
















Vista do cume e Pedro no Primeiro Rapel.

         O Rapel da Quati, é feito pela Própria via e pode ser feito com uma corda de cinquenta metros mas levamos uma corda extra de 60 m para rapelarmos mais rápido ume vez que a parede era bem grande. Também vale apena lembrar que as paradas da via são duplas o que é bem confortável e segura para executar os rapeis.
        Por sorte a corda não agarrou nenhuma vez e ás 14:25 já estávamos tocando a base da via com a missão cumprida e ainda cheios de disposição  para uma exploração nos inúmeros  bouldres que tem no decorrer da trilha para a base da Pedra Aguda, muitos ainda inexplorados e outros já clássicos do local.




     







Vizu do rapel da Quati.

   Chegamos no refúgio ainda com claridade e a tempo de pegar um rango de comida caseira da Lóló, que é surreal de saboroso mais umas cervejinhas um papo furado e ao anoitecer estávamos voltando para Friburgo com a alma lavada e energizada pelo granito de uma das mais belas montanhas de nossa serra carioca.

     Léo na caminhada de volta para o refúgio.

          Galera quem quiser mais informações  sobre o Refúgio Pedra Aguda é só acessar o link na nossa cessão de Refúgios, Albergues e Hotéis em nosso blog. Também  estou disponibilizando o contato do escalador local Leonardo, que também tem alguns chalés para alugar e serviços de guia da região : gabileonardo@hotmail.com  (21) – 9200-1036.

Até a próxima montanha e boas trips ...........................Léo.





quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dicas do croquitecafriburgo – Ilha Grande, vila de Abraão.


O continente visto da caminhada para a cachoeira da Feiticeira no Parque Estadual da Ilha Grande - RJ.
        Galera gostaríamos de dar umas dicas de caminhadas em um dos lugares mais bonitos do nosso estado do Rio de Janeiro a maravilhosa Ilha Grande. Na semana passada eu e minha companheira de viagens partimos mais uma vez para este paraíso, só que desta vez fomos conhecer a famosa Vila de Abraão e suas trilhas e praias paradisíacas.
      A primeira dica que podemos dar é para quem quer ir para ilha e ficar rilex sem estresse e curtir os passeio as trilhas os restaurantes sem tumulto e conseguir um preço bom é: Não vá na alta temporada pois corre o risco de não querer voltar mas pelo menos na alta temporada.
          Pois tudo fica cheio e mais difícil, cerca de 2 a 3 horas para conseguir comer, não há lugar nas pousadas e campings, passeios de barcos tem que ser agendados dias antes, as trilhas lotadas de gente, os preços triplicam e a vila chega a ficar com mais de cinco mil habitante um verdadeiro caos. 
A famosa cachoeira da Feiticeira.



              Saímos de Rio das Ostras as 3:00 horas da madrugada para poder chegar na cidade de Mangaratiba antes das 8:00 horas da manhã horário que sai a única balsa para a vila do Abraão na Ilha Grande na baixa temporada. Chegamos em Mangaratiba as 7:20 e logo que chegamos guardamos o carro no estacionamento que custa na baixa R$ 15,00 a diária e na alta R$ 30,00. 
           Tomamos um café e fomos comprar os boletos da balsa que na baixa temporada custam R$ 4,80 e na alta a mesma balsa custa R$ 19,60 a única vantagem e que tem mais de um horário disponível por dia na alta.

                       Os aquedutos construídos com pedra e óleo de baleia na trilha para a Feiticeira.

         A viagem de balsa leva cerca de 50 minutos e logo que chegamos no cais ficamos impressionado com a beleza do lugar. O vilarejo e bem aconchegante e cercado de mata atlântica e praias de águas esverdeadas. Fomos andando pelas ruas da cidade que não são muitas, em busca do camping do Sossego, que nos foi recomendado por amigos que ficaram lá e falaram que era bem seguro e tinha uma infra bacana.
        Achamos o camping sem problemas e logo nos instalamos o camping nos custou R$ 30,00 o casal mas na alta o custo é de R$ 50,00 o casal. O camping realmente é bem estruturado com 6 banheiros, cozinha ampla com utensílios, fogão, geladeira e filtro para água potável.

Assim que levantamos o acampamento fomos conhecer o parque de Ilha Grande que conta com diversas trilhas e passeios de barco.  Pretendíamos conhecer a famosa cachoeira da Feiticeira, fazer o passeio de barco até a Lagoa Azul e subir o Pico do Papagaio.

                                                    Pico do Papagaio Vila de Abraão.

           Chegamos na entrada do parque e após alguns betas começamos a trilha que leva a cachoeira entre uma mata linda com alguns poços e riachos ao longo da trilha que levamos cerca de uma hora e meia até a cachoeira que é linda e  refrescante pois na ilha o sol é bem intenso. Mais uma dica levem sempre protetor solar e repelente para as caminhadas.
          Ficamos na cachoeira da feiticeira por uma hora e seguimos descendo até a praia da Feiticeira para pegarmos o taxi boat, que na baixa custa R$ 15,00 e na alta R$ 25,00.


                                            Eu na Lagoa azul que tava mais para Lagoa verde.

       No dia seguinte resolvemos fazer o passeio de barco até a Lagoa Azul, existem uma quantidade enorme de agências que vendem estes passeios de barcos. Vai ai mais uma dica não vale apena pechinchar muito pois os preços são os mesmos na baixa R$35,00 e na alta R$ 50,00. O melhor é ver qual agência oferece o melhor serviço ou barco mais confortável.
           O passeio começa as 10:30 e retorna a vila de Abraão as 16:00 horas, chegamos na lagoa Azul após 40 minutos de navegação e realmente o lugar é lindo muitos peixes e uma água azul esverdeada cercada pela mata nativa da ilha. No regresso paramos na praia de freguesia de Santana  e  Japariz.

     A Vila de Abraão vista da caminhada para a Praia de Palmas.



          Na quinta-feira que havíamos programado de subir o Pico do Papagaio, aconteceu um imprevisto o tempo virou na quarta-feira a noite, e a quinta amanheceu chovendo e com o temo todo fechado. Diante das circunstâncias tivemos que abortar a subida para o pico fiquei muito triste pois era nosso objetivo principal mas ficou para próxima. Uma dica a trilha para o pico leva cerca de quatro horas e não é bem definida no final por isso é recomendável a contratação de um guia local o custo na baixa é de R$ 70,00 e na alta R$ 100,00 ou mais.
         Para não perder o dia resolvamos fazer a caminhada que vai de Abraão até as praias de Palmas e Lopes Mendes, que é bem tranquila cerca de duas horas e meia, em uma trilha bem definida e aberta. Seguimos até o finam da praia de Abraão onde começa a trilha para Palmas, que leva cerca de uma hora e meia com uma vista linda da vila e das montanhas ao redor.



                                                                   Praia de Lopes Mendes.      
          Há alguns trechos onde é possível obter água potável, outro detalhe é que a trilha é feita sobre sombra a maior parte do tempo. Quando chegamos em Palmas, cruzamos toada a praia e chegamos na trilha para a praia de Mangues e praia do Pouso onde fica a trilha para Lopes Mendes.
        De Palmas a Lopes Mendes levamos mais uma hora de caminhada mas valeu apena porque a praia é lindíssima mesmo com dia de chuva e céu nublado. Para voltar a vila de Abraão, caminhamos de volta até a praia de Pouso e pegamos uma escuna que nos custou R$ 15,00.
         Como era nossa última noite na vila demos um confere na noite da ilha que conta com diversos bares e Pubs com todo o tipo de gente gringos, locais, turistas, gatas  aaaaaaaaa e mais uma dica visitem a Pato Crepes, com certeza  não vão se arrepender.


EU na noite da vila de Abraão em algum bar que não me lembro o nome, também é só ver o porque debaixo do balcão.


        Bom galera ta ai um mote de dicas sobre este paraíso chamado Ilha Grande e caso tenham alguma dúvida ou queiram mais dicas é só escrever pro blog que teremos o maior prazer em responder e ajudar. Para aqueles que querem o contato do camping do Sossego é só ir na nossa cessão de Refúgio, Albergues e Hotéis no nosso blog.










terça-feira, 10 de julho de 2012

22 anos do paredão Paraíso Artificial e escalada em solitário na Pedra da Catarina Mãe.

Parede da via Paraíso Artificial, Pedra da Catarina Mãe, Nova Friburgo – RJ.

                           Bom galera fiquei devendo um pôster de escalada no ultimo mês, e como recebi de um amigo o escalador André Rodrigues, umas fotos da nossa primeira escalada da via Paraíso Artificial na Catarina Mãe em 1994, me lembrei que a via já estava fazendo mais de 20 anos de sua conquista.
          Resolvi homenagear os conquistadores deste grande feito fazendo uma escalada em solitário para bivakar no plator onde tem uma placa da conquista de 17-03-1991, e lembrar um pouco da minha primeira e única repetição integral da via em 1994.






















André Rodrigues no artificial antes do primeiro plator e no último artificial A-0 da via em 1994.(Foto de Leonardo Amorim acervo pessoal André Rodrigues).


         Na ocasião de 1994 quando fizemos a via, se mão me engano foi a segunda repetição integral do paredão ficamos impressionados com o tamanho da parede e com a quantidade de artificiais em grampos de três oitavos que tinha. Nesta época eu ainda escalava de kichut e tínhamos pouco material mesmo assim fizemos a via em cerca de 6 horas.




 Cume do Cão Sentado. Na foto: a antiga (Beto em pé a frente e Jociney sentado a direita) a nova geração (Joel em pé atraz e André foto) e os iniciantes (Leo a esquerda, Fellipe no meiro e Dário a direita).Escaladores friburguenses em 1993.(Foto André Rodrigues acervo pessoal André Rodrigues).

            Esta via de 400 m foi conquistada por Beto Campos e Jociney, em 1991, demandando muitas investidas e determinação para sua conclusão. A mesma foi um marco para a época pois havia se tornado a maior parede de escalada de Friburgo fora do parque estadual dos Três Picos, que conta com escaladas de mais de 700 m.

A escalada.



















Léo na base da Via Paraíso Artificial .


           De pois de um desembarque conturbado em junho, hora com o tempo bom mais sem parceiro, hora com parceiro e o tempo ruim e hora com parceiro tempo bom mas cheio de imprevistos em fim não consegui escalar e tive que ficar na fissura até a última quarta-feira.

                                         Arrumando o Hallbag na primeira parada da via.


          Neste dia fui para Friburgo, resolver um compromisso e as 12 e 50, já estava atravessando o bairro de Paissandu seguindo pela baronesa em direção a o vale dos pinheiros onde fica a Pedra da Catarina Mãe.     
        Eu não pensava em outra coisa se não escalar e mesmo sem parceiro resolvi fazer a via em solitário e dormir no primeiro plator onde tem uma placa da conquista de 17-03-1991.



Léo na segunda parada da via.

          Após caminhar uma hora cheguei na base ofegante pois não parei para descansar e logo estava sacando tudo do hallbag para fora e me equipando. Estava correndo contra o tempo pois tinha que chegar no primeiro plator ainda na penumbra para não ter que fazer o cruxe a noite.


Léo jumareando a terceira enfiada da via.


         Me equipei o mas rápido que consegui e comecei a subir usando a técnica de escalada em solitário fazendo eu mesmo minha própria segurança. Subi sem problemas a primeira enfiada e após recuperar as três costuras que havia deixado para traz puxei o hallbag e logo sai para  a segunda enfiada um pouco mais técnica e com dois artificiais em grampos de três oitavos.



As luzes de Friburgo aos meus pés assim que cheguei no plator.

             Assim que me arrumei fui subindo os artificiais e os lances em livre da segunda enfiada, e quando cheguei na parada fixei as cordas e rapelei para recuperar as costuras e desta vez jumarear com o hallbag nas costas. A noite já estava a caindo quando dei início a terceira enfiada onde tem dois cruxs antes do artificial do plator.

                                Léo no plator da paraiso artificial.

         O lance segue por uma fenda rasa mas, me enganei e subi numa moita para proteger uma fendinha pequena, mas quando cheguei na fenda que percebi que havia deixados os friends no hallbag.
        O lance era esquisito e sem friends tive que tirar o fifi do budrier e bater ele numa laca como se fosse um Packer para fixar um estribo e consegui descer até a parada novamente.

Léo cuzinhando no plator da paraíso.

       Nesta altura da escalada eu realmente pensei em desistir, pois escureceu ainda tinha mais duas enfiadas pela frente até o plator, mas foi quando a lua saiu por de trás do pico do Porcelete, e foi o que me motivou a continuar.



      Léo no bivak a 170 m.

       Coloquei a head lamp, e fui trabalhando o lance achei um furo de cliff da conquista, mais um nut salvador e consegui vencer o primeiro lance.
        Em seguida entrei em um lance em livre de uns quatro metros delicado, e quando consegui vencer cheguei no artificial que ia até quase o plator.

 A lua e Friburgo vista do plator.

      Agora já sabia que era questão de tempo para chegar no plator. Novamente fixei as cordas e rapelei para recuperar as costuras e rebocar o hallbag. Me arrumei e peguei o último grampo já dominando o plator.
        Agora sim podia me sentir seguro, recolhi o hallbag e comecei a arrumar toda aquela zona de cordas e equipos.


                   Amanhecer na parede da Pedra da Catarina Mãe.

   Assim que coloquei tudo no seu devido lugar, arrumei o bivake e agora era só apreciar a vista e fazer um rango. A noite estava maravilhosa estrelada com lua e as luzes da cidade aos meus pés.


Manhã de quinta-feira com os primeiros raios de sol.

        Armei acampamento em um plano inclinado que hora eu estava lá em cima e hora lá em baixo. As cinco e trinta o céu começou a clarear e as seis horas o astro rei deu o ar da graça aquecendo a alma e a rocha com sua energia. Tirei umas fotos da placa da conquista e uns autos retratos. Sem perder tempo comecei a jogar toda a parafernalha dentro do hallbag e a rapelar.

A famosa placa da conquista da paraiso artificial.

        Foram 3 rapés e mais uma hora de descida até o Paissandu onde mais um compromisso me aguardava mas estava feliz com mais esta experiência  vivida nesta montanha e todas que já vivi em todos estes anos de escalada.

Galera quem quiser mais informações sobre a via ou visualizar o croqui é só ir na pasta da Catarina Mãe no nosso blog.